quarta-feira, 21 de julho de 2010

A Copa do Mundo acabou. Só dentro de campo


A Copa do Mundo teve muitas emoções: zebras, "frangos", eliminações, craques, classificações dramáticas, desentendimentos, entre outras coisas; mas acabou, pelo menos dentro das quatro linhas. Fora delas ainda há muito o que se ver do Mundial, ou melhor, da história dos Mundiais.

Já imaginou uma partida disputada pelas letras do alfabeto? É a mostra "Copas do Mundo de A a Z", que está em exposição no Museu do Futebol - que fica no estádio Paulo Machado de Carvalho, o famoso Pacaembú.

Organizada pela equipe do Museu, em conjunto com o jornalista Marcelo Duarte, que também é responsável pela a curadoria, a mostra conta com 26 salas, cada uma delas representada por uma letra do alfabeto. Algumas óbvias, como por exemplo, o G é de Gol; mas muitas são referências, como por exemplo, o C, que é de Chocolate, se referindo as maiores goleadas da história das Copas.

Em um trajeto semelhante ao de um labirinto, os visitantes passam por espaços com diversos tamanhos, formas e cores. A exposição traz soluções expográficas diferenciadas - que vão de salas decoradas com imagens de galinhas (referência aos frangos tomados pelos goleiros), a reproduções de dribles em grafite feitas por Paulo Ito e figurinhas de época de grandes nomes do futebol - cada letra possui uma formatação, que complementa o conteúdo do ambiente.

Com projeto museográfico de Ronaldo Barbosa, a mostra apresenta a competição de forma lúdica, convidando todos a uma viagem pelas histórias das copas, por meio de vídeos, imagens, músicas e objetos que remetem ao tema.

A mostra fica em exposição até o dia 31 de outubro. O Museu do Futebol funciona de terça a domingo, das 10h às 18h e a entrada é R$ 6,00. Praça Charles Miller, S/N - Estádio do Pacaembu - São Paulo - SP - Brasil (55) 11 3664-3848.
Vale a pena visitar.


segunda-feira, 12 de julho de 2010

Antes tarde do que nunca


A Espanha, enfim, conseguiu conquistar a sua primeira Copa do Mundo, deixando para trás aquela má fama de "amarelona", de seleção que sempre tinha um bom time, mas na "hora H" deixava a desejar. Isso, definitivamente, não faz mais parte da realidade espanhola.

A "Fúria", nas últimas temporadas, já vinha fazendo boas campanhas. Ela conquistou a última edição da Eurocopa - vencendo a Alemanha na final - e também foi bem nas eliminatórias européias, manteve um bom aproveitamento.

Chegou na Copa do Mundo como uma das seleções mais badaladas, uma das favoritas a levar a taça. Perdeu logo na primeira rodada para a Suíça, a namorada do goleiro Casillas (Sara Carbonero) foi posta como responsável - uma injustiça.

Mas a "Fúria" mostrou que aquele jogo contra a Suíça não passou de nervosismo de estréia. Nas próxima partidas provou que não estava ali para brincar, não perdeu mais nenhum jogo e chegou a uma final pela primeira vez na história.

E não decepcionou, fez a Holanda amargar mais um segundo lugar, sendo o terceiro da história holandesa.

A Espanha conquistou a tão sonhada Copa do Mundo, também contou com o atacante David Villa como um dos artilheiros do Mundial. Além de levar o prêmio de "Fair Play" e o prêmio de melhor goleiro da competição para Iker Casillas.

Demorou, mas chegou, como diz o ditado: "quem ri por último, ri melhor".

domingo, 11 de julho de 2010

Agora vai


Chegou o jogo tão esperado por todos, a grande final da Copa do Mundo 2010. E vem carregada de emoções de todos os lados, através de um jogo histórico entre seleções que nunca ganharam um Mundial: Holanda e Espanha.

A Holanda já teve o privilégio de chegar a duas finais, ambas contra as anfitriãs, em 1974 - contra a Alemanha e 1978 - contra a Argentina. Na época ficou conhecida como "Laranja mecânica" ou "Carrocel holandês", comandada por um dos melhores jogadores holandeses de todos os tempos, ou o melhor, Johan Cruyff. Mas nas duas disputas teve que se contentar com o segundo lugar. Agora, com uma seleção mais "robótica", mas tão eficiente quanto, comandada por Robben e Sneijder, vem confiante na busca de sua primeira conquista.

Já a Espanha chega pela primeira vez a uma final. Em edições anteriores, apesar de ter bons jogadores e seleções competitivas, nunca tinham chegado tão longe. Mas, nos últimos tempos, vem em uma grande crescente, ganhou o apelido de "Fúria" e conquistou a última edição da Eurocopa, em 2008, comandada principalmente por David Villa, Iniesta e Xavi. Por isso, a expectativa e a confiança espanhola é muito grande para conquistar sua primeira estrela na camisa.

Elas tiveram "caminhos" diferentes durante o Mundial. A Holanda tem mais gols do que a Espanha, são 12 contra 7. Mas por outro lado, a "fúria" tomou menos gols, apenas 2, contra 5 da "laranja". Em um outro comparativo, a Holanda foi a seleção que mais fez faltas nesse Mundial, já a Espanha foi a seleção que mais sofreu faltas.

Ambas virão com força total em busca de garantir seu lugar na lista dos campeões mundiais, juntando-se aos outros: Brasil, Itália, Alemanha, Argentina, Uruguai, Inglaterra e França.

Não tem mais jeito, uma das duas seleções conseguirão enfim, conquistar o tão sonhado título de Campeão do Mundo. Agora vai.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Em busca de um lugar no pódio


Uruguai e Alemanha queriam estar na final brigando pelo título, mas não conseguiram passar pela semi-final e entrarão em campo neste sábado para a disputa do terceiro lugar da Copa do Mundo.

Na semi-final, a Alemanha não apresentou o bom futebol que vinha jogando nas partidas anteriores e não conseguiu passar pela Espanha. O Uruguai jogou bem contra a Holanda. ofereceu perigo, pressionou, mas acabou perdendo por um gol de diferença, em um jogo disputado.

Para os alemães o "baque" foi maior. Eles fizeram uma boa campanha até a semi-final, aplicaram goleadas em alguns jogos, o que empolgou os torcedores, os tornou a sensação da Copa e uns dos grandes favoritos a chegarem na grande final. Mas perderam a semi-final e terão que tentar o terceiro lugar (o que já fizeram na Copa passada e venceram Portugal, levando o bronze).

Para os uruguaios o clima é bem diferente, apesar de não chegarem na disputa do título o país é só festa, já que há 40 anos eles não chegavam nas fases decisivas do Mundial, para eles é um jogo histórico, por isso a Celeste está eufórica e empolgada.

Agora, ambos buscam garantir um lugar no pódio.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Você Sabia?


Segundo dados da Fifa, o público de Romênia x Peru - em 1930 - foi o menor da história das Copas: apenas 300 pessoas compareceram ao jogo.

Você Sabia?

Os ingleses ignoraram os três primeiros Mundiais (1930, 1934 e 1938). Os inventores do futebol achavam que sua supremacia não precisava ser testada diante de rivais inferiores.

Você Sabia?

O atacante uruguaio Hector Castro, conhecido como "El Manco" - o terceiro agachado da esquerda para a direita - não tinha a mão direita (perdeu-a aos 13 anos numa serra elétrica). Autor do último gol na final de 1930, é o único jogador deficiente a participar de uma Copa.

Você Sabia?


O primeiro gol da história das Copas foi marcado pelo francês Lucien Laurent (da esquerda) na goleada de 4x1 sobre o México. Preguinho (da direita), diante da Iuguslávia, fez o primeiro gol brasileiro em um Mundial.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

É brasileiro em "todo canto"


O sonho de todo jogador de futebol é jogar pela seleção de seu país e o maior sonho de todos eles é participar de uma Copa do Mundo.

Com os brasileiros não é diferente, só que quando não conseguem alcançar a seleção brasileira, muitos buscam a naturalização em outros páises, para quem sabe assim, conseguirem realizar o grande desejo de estar presente em um Mundial.

E não é apenas um ou dois que conseguem, atualmente, são aproximadamente 20 jogadores brasileiros naturalizados por seleções de outros países.

Só nessa Copa do Mundo são seis: Pepe, Deco e Liedson - Portugal; Cacau - Alemanha; Marcus Tulio Tanaka - Japão e Benny Feilhaber - Estados Unidos. Além do mexicano Giovani dos Santos, filho de brasileiro.

Sem contar aqueles, também "famosos", que eram cotados para suas seleções e não foram levados: Marcos Senna - Espanha; Zinha - México; Amauri - Itália e Kevin Kuranyi - Alemanha. E os que nem tiveram a chance de ir, já que suas seleções não se classificaram: Eduardo da Silva - Croácia e Marco Aurélio (Mehmet Aurélio) - Turquia.

Mas também há outros brasileiros naturalizados, menos conhecidos, em outras seleções "de menor importância": Leandro de Almeida - Hungria; Roger Guerreiro - Polônia; Francileudo Santos - Tunísia; Marcos Pizeli - Armênia; André Neles - Guiné Equatorial; Araújo e Émerson - Catar.

É brasileiro de todo o lado, em quase todos os continentes. Vai ter brasileiro assim lá longe.