sábado, 19 de junho de 2010

Copa em família


Esta Copa do Mundo está cheia de "parentescos", de todos os jogadores que estão na África do Sul, ao todo, vinte deles têm alguma relação familiar, em praticamente todos os casos eles defendem o mesmo lado, mas há uma excessão.

Tem todo o tipo de familiar, do pai e filho, ao sogros e genros. Nunca antes na história dessa competição um Mundial teve tantos parentes envolvidos como em 2010 na África do Sul.

Há mais de um caso de irmãos que atuam juntos, na verdade são três exemplos: os famosos Yaya Touré e Kolo Touré, Yaya é volante e Kolo é zagueiro, na Costa do Marfim - que vão enfrentar o Brasil amanhã; o meia Edgard Barreto e o goleiro Diego Barreto no Paraguai; além do meia Wilson Palacios e do zagueiro Jhony Palacios, da seleção de Honduras. A lista poderia ser maior, caso o treinador mexicano Javier Aguirre não tivesse cortado o meia Jonathan dos Santos, do Barcelona, que poderia fazer companhia ao irmão Giovani, na seleção do México.

Também tem um caso de irmãos que são adversários, que são os jogadores Jerome Prince e Kevin Prince - os irmãos Boateng. O primeiro, Jerome, defende a seleção da Alemanha; já o segundo, Kevin, atua pela seleção de Gana. Na verdade, ambos nasceram na capital alemã Berlim e são filhos do mesmo pai ganês, eles seguiram caminhos parecidos até Kevin aceitar o convite da seleção africana para disputar a Copa. Alemanha e Gana se enfrentam dia 23 em Joanesburgo pondo frente a frente dois irmãos que mal se falam desde que Jerome criticou Kevin pela violenta entrada que tirou do Mundial o ídolo alemão Michael Ballack.

Esta Copa também conta com dois casos de uma relação familiar mais rara de acontecer: pais (treinadores) e filhos (joadores). Um exemplo está na Eslováquia, onde o técnico Vladimir Weiss é o pai do meia, de mesmo nome, Vladimir Weiss. O outro caso está na seleção americana, onde o técnico Bob Bradley é pai do meia Michael Bradley.

Na África do Sul há ainda o caso dos primos camaroneses Rigobert Song (zagueiro) e Alexanders Song (volante) e dos eslovenos Samir Handakovic e Jasmin Handakovic, ambos goleiros.

A principal novidade nas relações de parentesco da Copa de 2010 é a parceria sogro-genro. Na Holanda, o meia Mark van Bommel voltou à seleção quando o sogro Bert van Marwijk assumiu no lugar de Marco van Basten. Mas o caso mais famoso é o da Argentina. O atacante Sergio Aguero é casado com a filha do treinador Diego Maradona e pai do primeiro neto dele.

Está tudo em família.

AS RELAÇÕES FAMILIARES NA COPA DO MUNDO DE 2010:

ARGENTINA - O técnico Diego Maradona é sogro do atacante Sérgio Aguero;

HOLANDA - O técnico Bert Van Marwijk é sogro do volante Mark Van Bommel;

ESTADOS UNIDOS - O técnico Bob Bradley é pai do meia Michael Bradley;

ESLOVÁQUIA - O técnico Vladimir Weiss é pai do meia Vladimir Weiss;

HONDURAS - O meia Wilson Palacios é irmão do defensor Jhony Palacios;

COSTA DO MARFIM - O volante Yaya Touré é irmão do zagueiro Kolo Touré;

PARAGUAI - O meia Edgard Barreto é irmão do goleiro Diego Barreto;

CAMARÕES - Rigobert Song e Alexanders Song são primos e companheiros de seleção;

ESLOVÊNIA - O goleiro titular Samir Handakovic é primo do seu reserva Jasmin Handakovic;

ALEMANHA x GANA - Os irmãos Jerome Boateng e Kevin Prince Boateng estarão de lados opostos no dia 23.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

O Brasil fez bem em jogar amistoso contra o Zimbábue?


A Seleção Brasileira fez um jogo amistoso contra a seleção de Zimbábue na quarta-feira, no próprio Zimbábue, e acabou vencendo por 3 a 0.

O jogo serviu para dar "movimento" e ritmo à seleção, apesar que para o Brasil foi como um jogo-treino e para os zimbabuanos foi como uma partida de Copa do Mundo. Mesmo assim não há duras críticas em relação ao que foi mostrado dentro de campo.

O que deixou "uma pulga atrás da orelha" de muita gente foi a razão de a seleção ter realizado esse amistoso. Já que o Zimbábue vive em ditadura há praticamente 30 anos, as pessoas, provavelmente, viveram em verdadeira opressão durante todo esse tempo.

O que causou polêmica foram os rumores de a CBF ter recebido cerca de 2 milhões de dólares de Robert Mugabe, ditador de Zimbábue, para aceitar o amistoso. O que mesmo sem total confirmação oficial, gerou muitas críticas. Alguns jornalistas diziam que esse dinheiro pago à CBF poderia estar sendo investido na população daquele país, que é esquecido pelo mundo. Que a maior felicidade que esse amistoso causou foi para Mugabi, que teria enriquecido seu marketing.


Mas por outro lado, a visita da seleção causou uma grande felicidade para a população do país, talvez a maior em muitos anos, pois estavam lá os craques brasileiros, os jogadores que estão entre os melhores do mundo, os "heróis" de muitos daquela gente.

Proporcionou uma grande honra para a seleção zimbabuana, que mesmo perdendo, sentiu orgulho por ter jogado contra o Brasil. Além de, provavelmente, ter criado sonhos em muitos garotos, que passaram a tê-los ainda mais como inspiração.

Se há dúvidas na polêmica do dinheiro que Mugabi teria dado para a CBF, de uma coisa não há a menor dúvida, causou enorme alegria e euforia para os zimbabuanos, pois foi decretado até feriado nacional.